sábado, 3 de outubro de 2009

Penso, logo existo?

As pessoas estão chegando a um nível de individualidade preocupante. Pode ser que essa tal individualidade seja guiada pelo desejo de agradar outro alguém, mas quem disse que envolver duas pessoas não sugere individualidade? Ninguém precisa se importar muito com muitas pessoas, mas o bom senso é algo que deveria ser preservado. Afinal, as grandes tragédias mundiais surgem da individualidade, não só de pessoas, como de sociedades. Onde será que começaram esses tornados que atingem o sul do Brasil praticamente todas as semanas? De que tipo de cabeça vem a ideia de provocar uma guerra por causa de petróleo, poder? Não, você não precisa pensar que o fato de jogar um papel de bala no chão pode agredir o meio-ambiente a ponto de causar uma tsunami na Indonésia. Os pequenos bons sensos, mesmo sendo clichês, continuam válidos. A opinião de quem está ao lado importa, sim, independentemente do seu nível de teimosia. Fazer tudo ao contrário, pra otimizar o próprio umbigo, é contagiante. Os indivíduos são tão indivíduos, que mal conseguem viver na própria sociedade que existe em sua casa.

Desabafo pelo que vivi hoje e que, com certeza, foi um retrato do que existe até o mais alto escalão. Individualismo é uma doença crônica, que acaba com as relações aos poucos. Posso estar falando isso pra mim mesma, mas dá certo agradar a si, sem prejudicar os outros.

Por hoje, sem mais.

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